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Alguém me escreveu

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É a primeira vez que me pego pensativo em um início de ano. A turbulência do que passou foi das mais tempestuosas, senão a mais. Tudo o que eu pedia era ser feliz e hoje eu só quero continuar com a minha liberdade. Os hálitos putrefatos dos bem-dizeres, em um curto intervalo de 2 meses (quase), foram afiados e penetrantes, como uma faca de dois gumes. Eu fui ferido. Senti na pele. O coração, coitado, é fraquinho. Quase não aguenta de tanta tristeza. Foi um grande descaso, escasso de empatia, ausente de verdade. Tudo foi um mistério, num conto de fadas. Ou um conto fantástico, fora da minha realidade. Meus lobos imaginavam e mentiam pros olhos, que enxergavam aquilo que o cérebro queria que acontecesse, mas não acontecia.  Eu estava cego. De amor. Da verdade.  Eu não sei se não queria enxergar, ou se a mentira era tão boa, que eu não queria que acabasse. Eu via o errado e falava. Não eram duas, três ou quatro vezes. Foram inúmeras. Incontáveis. E como um bobo apaixonado, eu per...