mais que amigos: amadahs

Falar de Karla e Lucas é difícil e, ao mesmo tempo, fácil. Nós nos conhecemos há cerca de 8 anos e a UFC tem um dedo enoooorme nisso! hahaha

Lucas entrou na minha vida primeiro que a Karla, pois entramos no mesmo semestre; já ela chegou alguns meses depois e não tinha como não dar errado. Graças à disciplina de Literatura Portuguesa I, especificamente uma peça sobre o Auto da Barca do Inferno (obrigado, Augusto ♡), pudemos ter o prazer de nos aproximarmos ainda mais.

Nossa peça. Gil Vicente orgulhosíssimo

Vai ano, passa ano, resolvemos criar um grupo no WhatsApp, mesmo com a comunicação extremament ativa entre os bosques e salas de aula do CH 1. Sempre um café, uma água e muito assunto nos rodeavam. Porém, 2019 foi um ano decisivo para a nossa amizade. No bom sentido, mesmo, sabe? Foi o momento que a gente mais se aproximou e já nos reconhecíamos como um trio e, por causa de uma foto, o grupo foi criado na rede social verdinha.

Departamento de Literatura ♥

Ainda em 2019, tivemos dois rolês ma, arcantes: o dia que o Lula foi solto e o aniversário da Karla, ambos no mesmo local. Foram duas saídas maravilhosas (apesar dessa última ter me atrasado um hambúrguer por mais de 1 hora) e eu sempre me sentia feliz com as companhias deles. Os momentos eram únicos e eu fazia questão de estar com eles, porque era recíproco. Amizades que querem você por perto são únicas.

MAS NEM TUDO SÃO FLORES...

A pandemia chegou em março de 2020 e levou todos os momentos presenciais que teríamos na UFC. O bosque, inabitável de pessoas, deu lugar a um silêncio intocável. Não tinha mais o café na calçada, aquelas risadas, então a gente tentava manter o contato como podíamos. O Amadahs (nome do nosso grupo) sempre recebia notificação. Graças a ele, a gente não se separou. Sempre havia uma figurinha, uma mensagem de bom dia ou até uma fofoca do bem. Em três anos de "fique em casa", só conseguimos nos ver três vezes, que foi quando as medidas foram liberadas e os casos estavam pequenos.

Uma das nossas conversas registradas, de 2020.

Depois de toda essa onda de vírus, distância e saudade, finalmente pudemos nos ver com a frequência e voltar à normalidade. 

Ter Karla e Lucas comigo é um presente. Aquele que você recebe e quer tê-lo por toda a vida, porque sabe da preciosidade e importância que tem na sua vida. Eu sou tão sortudo por ter pessoas tão maravilhosas na minha jornada, que sempre procuro ser presente. A gente troca mensagem todo dia, do bom dia ao boa noite, e isso é um cuidado sem palavras.


Karla é voz. Lucas é coração. Karla é coração. Lucas é voz.

Eles intercalam entre o falar e o cuidar; entre o importar e o afago; entre o abraço e o carinho. E assim são eles. Esse jogo dinâmico que só eles sabem fazer e o realizam com tamanha maestria. Agora, eu vejo que, independente de ser fácil ou difícil, falar sobre Karla e Lucas é um privilégio. Ter amigos tão importantes como eles é de uma dádiva enorme. Tem oito anos que estamos em caminhada e nunca brigamos, estranhamos ou tivemos atrito.


Que a gente sempre siga assim: com essas risadas, o clima leve e essa vontade de sempre ter o outro por perto. É sempre prazeroso estar com vocês, conversar com vocês e, principalmente, ser amigo e dividir o dia com vocês.

Eu amo muito vocês. Obrigado por tudo e tanto! ♥

Com amor, 

Nelson.

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